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Adaptando-se rapidamente a uma nova cultura -Coaching Expatriados e Cônjuges


Por experiência própria, convivendo com casais que foram expatriados e estudando muito o assunto, descobri que há muito que se pode fazer para superar com tranquilidade os primeiros meses que seguem uma mudança (para outro estado ou para outro país).

Antes de tudo, é preciso criar uma visão que, independente dos elementos pessoais que cada um vai colocar, deve ter um único objetivo: viver bem dentro da nova realidade. Sem QUERER fazer isso virar realidade, será muito difícil desapegar do passado e construir uma nova vida muito prazerosa.

Alguns (ou vários) dos pontos abaixo são muito úteis:

. aprender o básico do idioma o mais rapidamente possível. Assim como uma pessoa com problemas auditivos pode se isolar do mundo, a falta de um mínimo de uso do idioma local também;

. não ter vergonha por não saber falar corretamente. Se há uma coisa que deixa um estrangeiro feliz é ver que você está tentando se comunicar na língua dele. As pessoas geralmente são gentis quando percebem isso. Além disso, se você não treinar no dia a dia, não vai conseguir fluência;

. ir pra rua. Ir ao mercado local, experimentar uma roupa (mesmo não tendo certeza se irá comprar), ir aos correios e ao banco, sentar no banco da praça. Ao observar os hábitos e costumes da população e começar um mínimo de interação, aos poucos você começa a entender melhor como tudo funciona;

. perguntar muito. Na rua, procure saber como se chega a um lugar, como fazer para ter o cartão de milhagem de determinada loja ou ainda como preparar uma receita para um legume que você nunca viu. Além de ajudar no vocabulário, você ainda realiza várias interações por dia;

. procurar um grupo de expatriados. Há muitos espalhados pelo mundo. Eles são a fonte primária de dicas que facilitarão a transição, pois já passaram pelas descobertas e dificuldades iniciais de adaptação. Só não caia na armadilha de deixar o idioma local de lado e usar apenas o seu próprio;

. se sua família contar com uma empresa de relocation que ajude na mudança, verifique se o pacote inclui sessões de aprendizado sobre a cultura local ou reuniões de coaching, itinerários culturais pela cidade e descrições detalhadas sobre os processos do sistema de saúde, transporte urbano, licença para dirigir, estacionamento e outras estruturas básicas da cidade;

. contratar serviços caseiros, se precisar. Não tente fazer tudo sozinha. Várias cidades contam com empresas que oferecem serviços de limpeza em casa, baby-sitter, pequenos consertos, acompanhamento de pessoas idosas, etc.;

. voluntariar-se. Serviços voluntários na comunidade criam laços e te fazem sentir útil;

. convidar recém-conhecidos para um café. Na sua casa ou na rua, não importa. A troca de informações e experiências cria relações de suporte e, talvez até, amizades;

. comunicar-se em casa. Está se sentindo sozinha ou ansiosa? Compartilhe seus sentimentos com seus filhos ou com seu marido. Deixe-os saber o que você gostaria que eles fizessem para que te ajudem a passar por esse período mais rapidamente. Se você comunicar isso de forma objetiva e positiva, eles não necessariamente se sentirão culpados ou preocupados. Esconder os sentimentos nesse momento é bastante improdutivo, pois isso pode aumentar e estourar mais pra frente;

. promover-se. Se você tem permissão para trabalhar no novo país (para quem está indo para fora do Brasil), planeje seu processo de networking. Em vários países é comum encontrar trabalhos de meio período, se você assim o preferir;

. desenvolver interesses. Podendo trabalhar fora ou não, ocupe-se também com novos interesses, sejam eles hobbies, voluntariado, estudos ou qualquer outra atividade que lhe dê prazer e lhe permita produzir algo. Isso cria propósito e gera senso de utilidade. Se preferir, contrate um processo de coaching para identificar talentos, valores, necessidades e definir planos de ação para fazer uma transição mais rápida;

E, por último, mas não menos importante: não tentar recriar a casa que você tinha antes. Isso é impossível, pois as condições são diferentes (e isso não quer dizer que sejam piores). Quanto antes você aceitar que muita coisa será diferente, mais rapidamente você se abrirá para receber melhor as novas situações. Quem se apega a tentar reproduzir a vida que tinha antes, sofre, e perde oportunidades de crescer.

Boa e feliz mudança para você!

Stela Klein

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