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2016? Quebre seus Planos! - Coaching de Vida


Em Branding usamos uma expressão conhecida como “Smash your Brand” que ouvi pela primeira vez do estudioso Martin Lindstrom. Esse conceito traz a ideia de que, se você tem uma marca forte, ainda que você “quebrasse” sua marca nos mais diversos elementos que a formam, mesmo assim uma pessoa conseguiria identificá-la.

Vou usar o McDonalds para exemplificar. Se você pegasse apenas o “M” estilizado, ou um papel com as cores vermelha e amarela intercaladas, ou ainda um pedaço do cabelo do Ronald McDonald ou mesmo visse apenas a parte de cima da embalagem de batata frita, poderia reconhecer de que se trata do McDonalds. Isso mostra que a empresa fez um excelente trabalho para que cada elemento alimente a identidade de marca. Ainda que separados, cada um segue a mesma direção, identifica por si só a marca e contribui para o significado do todo.

Pensando nesse conceito, eu proponho o mesmo com nossos “planejamentos de médio e longo prazo”. Muita gente se martiriza por não conseguir criar planos elaborados e fazer metas pessoais para três, cinco anos, ou mesmo para um único ano. Se fazer esse tipo de planejamento não é o seu forte, e você ainda corre o risco de chegar ao fim do ano frustrado por não ter conseguido realizar a sua longa lista de objetivos, eu proponho esquecê-lo. Quebre a lista. Quebre o plano. Que tal pensar em menos objetivos e, mais que isso, primeiro ter clareza sobre o que se quer e, só depois, colocar prazos?

Não se acanhe em dizer que, para 2016, você só tem dois ou três objetivos. Ou ainda que só tem um objetivo para os próximos três meses. Qual o problema? Melhor ter poucos, mas conseguir cumpri-los, do que ter aquela lista imensa que só serve para te deixar ainda mais ansioso por não saber por onde começar.

Aqui estão cinco passos para se fazer um bom planejamento de curto ou curtíssimo prazo e realmente fazer as coisas andarem favoravelmente:

1o Passo

Pergunte-se o que é realmente importante para você AGORA.

Não estou falando do que é “nice to have”, mas do que é realmente fundamental. O que é que faria sua vida ficar mais feliz? Dentre todas as coisas, identifique aquelas que não estão em um grau satisfatório, e que você pode modificá-las em um prazo razoável. Se sua resposta incluir 10 itens, eu sugiro refazer a pergunta, reforçando o conceito de “fundamental” e chegar a uma lista de, no máximo duas ou três coisas. Não queira abraçar o mundo de uma vez só. Não vale a pena.

2o Passo

Pergunte-se como você saberá que atingiu o que quer.

Sem uma visão clara do que se quer, podemos até chegar ao objetivo e não perceber. Ou, pior que isso, caminhar na direção errada e não chegar às nossas metas nunca. Coloque elementos na sua visão: sensações, cores, números, fatos concretos. Permita-se imaginar e sentir como será quando você chegar lá, caso contrário, não funciona, acredite.

3o Passo

Pergunte-se como quebrar cada uma das duas ou três coisas em vários “tollgates”, ou seja, em fases ou etapas importantes desse percurso.

Aqui, saber priorizar é importante. Ao identificar as etapas e transformá-las em passos, você consegue desenhar o caminho que deve utilizar. Cada passo pode ter uma complexidade e um prazo diferente. Uns podem ser mais fáceis e mais rápidos, outros podem exigir mais esforço. Coloque-se prazos realistas para cumprir cada um. É importante ter disciplina. Caso contrário será apenas uma lista de desejos, não um plano. E, a cada vez que completar uma etapa, celebre! Isso traz ânimo e motivação para continuar no percurso.

4o Passo

Pergunte-se do que você precisa para tocar seu percurso adiante.

Para cada uma das etapas ou passos, veja quais recursos serão necessários. Estou falando de tempo, de dinheiro, de pessoas ou de qualquer outra coisa que possa ser útil. Não queira fazer tudo sozinho a toda hora. Gerenciar recursos é uma habilidade importantíssima, seja na vida privada, seja no trabalho.

5o passo

Pergunte-se quais obstáculos podem aparecer e se prepare para removê-los.

O pesquisador Charles Duhigg diz, em seu livro “O Poder do Hábito”, que os planos que mais dão certo são aqueles nos quais as pessoas identificaram potenciais obstáculos que poderiam surgir e pensaram em quais alternativas poderiam usar para ultrapassá-los. Isso se chama “plano de contingência”. Para cada etapa do seu percurso em direção ao seu plano, imagine possíveis obstáculos e alternativas de ação. Isso te ajudará a não perder tempo ou se desorientar.

E, por fim, inicie. Quando passamos tempo demais apenas pensando, corremos o risco de não sair do lugar. Comece com um passo pequeno, mas faça-o. Isto te trará muita satisfação e motivação. E você verá que um planejamento “quebrado” pode ser na verdade muito útil. Feliz 2016!

Stela Klein

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